Fantastica!!
|
Caminhando com a Missão no horizonte...
Fantastica!!
|
Os dados essenciais estão no cartaz que envio em anexo.
Quem puder aproveitar vá, ou pelo menos reenviem para os vossos contactos. Se Roberto Leal não é o vosso cantor favorito, mas puderem ajudar comparecendo, agradecemos a vossa presença. E que tal convidar a avó e a mãe que na volta até são fãs do Roberto Leal?
Quantos mais melhor nesta festa que têm sido o grande suporte da Missão do Gungo (já ajudou a comprar o jipe, a construir a casa, a manter a equipa missionária em Angola por 2 anos, mas ainda faltam pelo menos outros 8!).
Um ano depois, a mesma esperança
Paulo Núncio e Gonçalo Maleitas Corrêa
| A dedicação gratuita de cada vez mais pessoas no apoio a mulheres em dificuldades garante que a liberalização do aborto não é o fim da história. Activistas da plataforma 'Não Obrigada' consideram trágico o balanço da aplicação da lei mais liberal da Europa em matéria de interrupção voluntária da gravidez |
Na Índia, um dos países do mundo onde mais se aborta, um ateu e activista dos direitos humanos, Lenin Raghavarshi, apoia e promove a campanha lançada há umas semanas pelo jornalista italiano Giuliano Ferrara (ex-líder do Partido Comunista em Turim) por uma 'Moratória de Abortos' a nível global. Em Espanha, Zapatero, presidente de um Governo socialista e anticlerical, insta os seus camaradas de partido a fazerem uma reflexão sobre a lei do aborto para determinar se é necessário proceder a alterações restritivas. Em Inglaterra, Lorraine Allard, de 33 anos, escolhe dar a vida pelo seu filho Liam: grávida e doente de cancro, ante a perspectiva de um tratamento de quimioterapia e a sugestão dos médicos de abortar, Lorraine defende o seu filho até ao fim: Liam nasceu a 18 de Novembro de 2007; Lorraine acabou por morrer a 18 de Janeiro de 2008. Em três bastiões do aborto livre, três sinais de que o aborto não é solução. E em Portugal?
Recordemos a impressionante resposta da campanha do 'Não'. Sem o apoio de partidos, apenas com os meios que os cidadãos quiseram dar, numa mobilização da sociedade civil inédita no Portugal contemporâneo, plena de intensidade, compromisso, envolvimento e comoção - porque "já bate um coração". Um rasgo de vida numa sociedade que parece adormecida, um exemplo para outros domínios, um sinal de esperança.
Esta resposta não deveria ser subestimada. Nos últimos anos, as modernas ideologias laicas, apoiadas nos «opinion makers» e nos arautos do politicamente correcto, têm-se multiplicado em acções de sentido contrário. Subjugada face à ascendência do pensamento único, seria de esperar uma sociedade vencida e indiferente. Mas a experiência elementar de comoção pela vida humana, a experiência de um bem, revelou-se mais forte do que muitos imaginavam.
O balanço da aplicação da lei mais liberal da Europa é trágico: mais de doze mil vidas humanas sacrificadas, com a conivência e o dinheiro do Estado, sem contar com os abortos ilegais de que não há evidência de redução. Este drama, silencioso e oculto, ceifa vidas, destrói famílias, corrói a sociedade e ataca os alicerces da paz entre os homens. Quanto tempo, quantas gerações, teremos nós ainda de esperar para que na Europa, berço da liberdade e da defesa dos direitos do homem, se comemore o Dia Europeu da Abolição do Aborto?
E, contudo, um ano depois o tempo é de esperança. A dedicação gratuita de cada vez mais pessoas no apoio quotidiano a mulheres em dificuldade é hoje uma garantia de que a liberalização do aborto não é o fim da história.
Na onda do individualismo egoísta que inunda as sociedades modernas, dar a vida por um pai, por uma mãe, por um amigo, ou até mesmo por um filho, é considerado uma excentricidade ou, quando muito, um heroísmo arcaico e anacrónico. No seu gesto, com a simplicidade e doçura que brotam de uma maternidade plena, Lorraine mostrou-nos o caminho: a vida existe para ser dada, não para ser tirada.
Dois homens, gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia sentar-se na cama durante uma hora, todas as tardes,
para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava
junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres,
famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus hobbies, onde
tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,
passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as
coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de
uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a
actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes,
chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus
barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as
flores de todas as cores do arco-íris.
Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da
silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto um homem descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o
outro fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela retratou com tal pormenor um desfile
que ia a passar, que o outro até conseguia ver e ouvir a banda a
tocar...
Dias e semanas passaram.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto com a água para os seus
banhos, e encontrou sem vida, o homem perto da janela, que tinha
falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que
levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser
colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e
fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a
enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiou-se no
cotovelo, para contemplar o mundo lá fora, fez um grande esforço e
lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para
uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira porque é que o seu falecido companheiro
de quarto lhe tinha descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora
da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver
a parede.
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos
nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando
partilhada, é duplicada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o
dinheiro não pode comprar.
" O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."