quarta-feira, 13 de junho de 2007

Tocota e cachoeiras

Oi,

mais umas fotos de há mais de um mês... Estas foram na zona da Conda e Tocota (águas ferventes, acho que já vos falei delas...) e nas cachoeiras a caminho de lá. Aproveitámos um dos dias em que fomos buscar água para consumir em casa para estas aventuras :P
Rio Keve, onde nos juram que há hipopótamos aos montes!! Mas ainda não vimos nenhum! ... :(


Tocota!! Água óptima para depenar galinhas ou cozer Veras e Sónias! :P

Cachoeiras ao quase pôr-do-sol...

Cachoeiras: a observação...
a aproximação...
a banhoca!! Bem fixe! Água um pouco mais fresca em Angola! :)

É só mais um pedacinho da missão...

Beijokas*

Vera*

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Só algumas fotos...

Hello!

A Soninha foi de férias a Portugal porque vai ficar mais um ano na Missão e regressou no sábado... Como hoje há tempo aqui ficam umas fotos, apesar de já antigas...

  • Eu e a Soninha há quase 2 meses atrás :P


  • E nós em Porto Amboim, a cidade mais próxima do Sumbe, há sei lá quanto tempo :P


Beijinhos a todos e saudades,

Vera*

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Já temos torre para o sistema de água!

Olá amiguinhos! (como diz alguém que sempre nos manda mails e msgs!!)

Cá estamos com novidades. Nem adianta explicar porque só chegam agora porque é óbvio! Felizmente, e graças a Deus, as 24h do dia já vão sendo poucas para as actividades que dia-a-dia nos ocupam (e a passagem do tempo útil do dia é tão diferente aqui... sem darmos conta já é noite de novo!).

No sábado passado, com a ajuda da máquina do Sr. Pinheiro, colocou-se no ar a "nossa torre" para levar o tanque de água, que vai distribuir águinha para toda a Ondjoyetu! O sistema funciona pela gravidade.

Nesse dia ainda deram uma ajuda umas visitas que são para mim muito especiais! Os meus pais voltaram a Angola. O meu pai vem trabalhar numa empresa em Luanda, onde trabalha a minha tia Arminda (que já vive cá há uns anos). Também estão cá os filhos e netos dessa minha tia a viver. Os meus pais e tia vieram passar o fim-de-semana ao Sumbe. E ainda!!... o meu tio que está por Luanda há mais de um ano em trabalho, e o meu primo (que nasceu cá antes do 25 de Abril) e voltou para visitar por um mês. E pronto! Lá se juntaram os homens aos trabalhos da torre. Acho que o trabalho deles foi imprescindível!! O meu tio subiu à torre para soltar um fio que ficou preso, o meu pai deu as instruções de cá de baixo e o meu primo ficou a comandar todo o processo sentado num bloco! Tão a imaginar, né? :)

Enfim, mais uma etapa... a pouco e pouco a ondjoyetu vai surgindo! E vocês daí estão em cada bloco, pedaço de reboco, porta e janela!
TWAPANDULA!

Participem também com o vosso tempo na nossa barraquinha na Feira de Maio. Falem com o Padre Vítor ou deixem aqui o vosso contacto num comentário que alguém entra em contacto de certeza. Se não puderem mesmo passem pelo menos e façam uma comprinha! :)

E assim amigos me despeço: ESTAMOS JUNTOS!

Tchauééééééé!!!

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Assim está a nossa casa...

Aqui fica uma foto e o link para a mensagem que o Pe. Vítor escreveu.


Espero que gostem do que se vê! :)

Beijokas, Vera*

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Um abraço que salvou uma vida!

Esta notícia é verídica e passou-se nos EUA, no Hospital de Worcester,
Massachusetts.
A notícia original está no site, com o título "The rescuing hug":


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Vale a pena ler...

Hoje recebi este mail e não consegui deixar de pensar que se a história do Pedro não é verdadeira é pena!


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Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica Ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.

Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:

"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?
Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.
Meu filho não se pode lembrar de factos e números como as outras crianças.
Então, onde está a perfeição de Deus?"

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:

"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam a jogar beisebol. Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar? Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipa. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipa e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:

- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.

No final da oitava rodada, a equipa de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipa de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.

Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipa de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.

Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipa balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.

Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base.

Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira.

Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal. Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Quantas madrugadas tem a noite?

"Olhos deles, muadiê, tou ta pôr, e os nossos olhos todos de cada um: culturas!, num enorme plural e final das contas."

Ondjaki sobre as diferenças culturais entre angolanos e portugueses
no livro "Quantas madrugadas tem a noite"