segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Natal ideal

17 | 12 | 2009   08.39H

João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

Estão criadas as condições ideais para o Natal. Basta olhar à volta e vê-se logo. Reparem como todos andam atarefados com a sua vida, festejos, compras, boas-festas. Tudo se centra em consumo, prazer, dinheiro, azáfama. Não é isto mesmo o ideal para o Natal?

Pelo menos na vida pública, ninguém parece interessado no significado desta festa, no presépio e no nascimento de Cristo. Vemos renas, árvores, sinos, trenós, mas poucas manjedouras. As montras, anúncios, jornais, televisões falam do Pai Natal ou do Obama em Copenhaga, não de Jesus.

Ninguém medita no acontecimento espantoso que é Deus nascer como um menino, o Omnipotente vir viver como um de nós para trazer toda a felicidade do Céu à tristeza deste mundo.

Olhamos à volta e tudo parece alheio a essa espantosa Boa Nova, que mudou e muda o mundo. Basta ver isto e compreende-se: estão criadas as condições ideais para o Natal.

Porque foi precisamente assim na primeira vez que houve Natal. Quando Jesus nasceu também ninguém lhe ligou nenhuma. Toda a gente se atarefava na sua vida, sem sequer saber do estábulo. As atenções estavam centradas nas árvores, no gado, no consumo, prazer.

Falava-se de Herodes, gordo e de barbas brancas como o Pai Natal, e no imperador Augusto, com enormes semelhanças a Obama. Apesar de avisadas pelos profetas, as pessoas não conseguiam sequer imaginar que Deus pudesse visitar o seu povo.

No dia de Natal ninguém achava possível haver Natal. Como hoje. Porque o Natal depende da vontade sublime de Deus, não das condições que nós criamos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Projectos de Esperança - Agir para desenvolver

Amiguinh@s,

pela minha ligação ao projecto do Grupo Missionário Ondjoyetu, aqui envio esta possibilidade de contribuirem para este e outros projectos. Visitem o site. Eu vou contribuir!

Beijos, Vera*



 

Caros amigos,

 

A Fundação Evangelização e Culturas (FEC) lança hoje a Campanha de Angariação de Fundos Agir para Desenvolver – Projectos de Esperança.

 

A possibilidade de construirmos um mundo onde cada pessoa possa viver com dignidade é uma meta que depende da colaboração de todos. Num tempo em que a interdependência mundial é uma realidade assumida, somos chamados a intensificar a dinâmica de solidariedade entre os povos. Neste sentido, a FEC lança o desafio de ser sinal de esperança em pequenas comunidades de Angola, Moçambique, Timor-Leste e Portugal, apoiando na melhoria das suas condições de vida, através da implementação de 10 projectos, coordenados por 10 entidades de Voluntariado Missionário, membros da Plataforma gerida pela FEC.

 

Para tomar parte deste dinamismo solidário, os apoiantes desta causa terão apenas de escolher o(s) projecto(s) a apoiar e o valor do donativo que pretendem disponibilizar. Todas as informações disponíveis em www.agirparadesenvolver.org

 

Contamos consigo nesta dinâmica solidária!

domingo, 29 de março de 2009

E agora... Cairo!

Oi amiguit@s!

Pois é... amanhã viajo para o Cairo!! Não é mais uma partida por um ano :P calma!! Vou visitar o meu irmão que está por lá em trabalho :) Ah pois é!! Julgava ele que andava no país dos faraós e eu não ia de visita??? Nem sonhar!

Então finalmente acho que vou ter umas fotos e histórias dignas de envio!! Vou aproveitar as férias de Páscoa da escolinha...

Então até brevinho, se Deus quiser, e com umas fotos das pirâmides!!
;)

Beijokas a tod@s,

Vera*

domingo, 18 de janeiro de 2009

A violinist in the metro

A Violinist in
the Metro

A man sat in a  metro station in Washington DC and started to play the violin; it was a
cold  January morning. He played six Bach pieces for about 45 minutes.
During that time, since it was rush hour, it was calculated that thousands
of people  went through the station, most of them on their way to
work.

Three minutes went by and a middle aged man noticed there was
 a musician playing. He slowed his pace and stopped for a few seconds and
 then hurried up to meet his schedule.

A minute later, the violinist
received his first dollar tip:  a woman threw the money in the till and,
without stopping, continued to  walk.

A few minutes later, someone
leaned against the wall to  listen to him, but the man looked at his watch
and started to walk again.  Clearly he was late for work.

The one
who paid the most attention was a 3 year old boy. His  mother tagged him
along, hurried, but the kid stopped to look at the  violinist.
Finally the mother pushed hard and the child continued to walk
 turning his head all the time. This action was repeated by several other
 children. All the parents, without exception, forced them to move
on.

In the 45 minutes the musician played, only 6 people stopped
 and stayed for a while. About 20 gave him money but continued to walk
 their normal pace. He collected $32. When he finished playing and silence
 took over, no one noticed it. No one applauded, nor was there any
 recognition.

No one knew this but the violinist was Joshua Bell,
one of  the best musicians in the world. He played one of the most
intricate  pieces ever written with a violin worth 3.5 million
dollars.

Two days before playing in the subway, Joshua Bell sold out
 at a theater in Boston and the seats average $100.

This
is a real story. Joshua Bell playing incognito in the  metro station was
organized by the Washington Post as part of an social  experiment about
perception, taste and priorities of people. The outlines  were: in a
commonplace environment at an inappropriate hour: Do we  perceive beauty?
Do we stop to appreciate it? Do we recognize the talent in an unexpected
context?

One of the possible conclusions from this  experience could
be:

If we do not have a moment to stop and  listen to one of the
best musicians in the world playing the best music  ever written, how many
other things are we missing?

WHAT DID YOU
MISS TODAY??
and here's
the link to the whole shebang...



 http://www.washingtonpost.com/ wp-dyn/content/article/2007/ 04/04/AR2007040401721.html


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes


A Violinist in
the Metro

A man sat in a  metro station in Washington DC and started to play the violin;
it was a
cold  January morning. He played six Bach pieces for about 45 minutes.
During that time, since it was rush hour, it was calculated that thousands
of people  went through the station, most of them on their way to
work.

Three minutes went by and a middle aged man noticed there was
 a musician playing. He slowed his pace and stopped for a few seconds and
 then hurried up to meet his schedule.

A minute later, the violinist
received his first dollar tip:  a woman threw the money in the till and,
without stopping, continued to  walk.

A few minutes later, someone
leaned against the wall to  listen to him, but the man looked at his watch
and started to walk again.  Clearly he was late for work.

The one
who paid the most attention was a 3 year old boy. His  mother tagged him
along, hurried, but the kid stopped to look at the  violinist.
Finally the mother pushed hard and the child continued to walk
 turning his head all the time. This action was repeated by several other
 children. All the parents, without exception, forced them to move
on.

In the 45 minutes the musician played, only 6 people stopped
 and stayed for a while. About 20 gave him money but continued to walk
 their normal pace. He collected $32. When he finished playing and silence
 took over, no one noticed it. No one applauded, nor was there any
 recognition.

No one knew this but the violinist was Joshua Bell,
one of  the best musicians in the world. He played one of the most
intricate  pieces ever written with a violin worth 3.5 million
dollars.

Two days before playing in the subway, Joshua Bell sold out
 at a theater in Boston and the seats average $100.

This
is a real story. Joshua Bell playing incognito in the  metro station was
organized by the Washington Post as part of an social  experiment about
perception, taste and priorities of people. The outlines  were: in a
commonplace environment at an inappropriate hour: Do we  perceive beauty?
Do we stop to appreciate it? Do we recognize the talent in an unexpected
context?

One of the possible conclusions from this  experience could
be:

If we do not have a moment to stop and  listen to one of the
best musicians in the world playing the best music  ever written, how many
other things are we missing?

WHAT DID YOU
MISS TODAY??
and here's
the link to the whole shebang...



 http://www.washingtonpost.com/ wp-dyn/content/article/2007/
04/04/AR2007040401721.html


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal! Merry Christmas!

Olá amiguinh@s! (in English below!)

Conseguem acreditar que só agora percebi que amanhã é a véspera de Natal?!? É tudo muito diferente este ano... Estou numa terra de calor, que não faz lembrar nada o Natal que imaginamos, tenho trabalho que me tem mantido muito ocupada, não se passa muito tempo na rua e os enfeites natalícios também não são muitos... e pior de tudo, tenho vivido pouco esta fé que em mim foi crescendo... este ano estou a alimentá-la muito pouco... tenho que começar a deixar tempo para o essencial, que neste momento anda mais acessório na minha vida.

Mas é de coração que hoje peço a Deus para vos enviar neste Natal e no Novo Ano, juntamente com o Seu Filho que já se ofereceu ao mundo, muita paz, amor, saúde, alegria, e a coragem para ultrapassar todas as dificuldades que surgirem no vosso caminho.

Todos os dias tento ser melhor, a minha meta é Jesus! E por companheiros recebi-vos a vocês! Agradeço-vos a vida que partilhámos, partilhamos e partilharemos!

Como se diz por cá, ESTAMOS JUNTOS!!

Beijinhos,

Vera*



Hello friends!!

Can you believe only now I realized that tomorrow is Christmas Eve?!? It is all so different this year... I'm in a country with hot weather that doesn't remind you of Christmas, I have work that has kept me very busy, one doesn't spend much time on the street and there aren't that many Christmas decorations... and worst of all, I haven't been living much of the faith that has grown in me... this year I'm "feeding" it so little... I have to start saving time for the essential, that I this time has been as acessory in my life.

But it is from the heart that I ask God to send you this Christmas and New Year, with His Son that offered Himself to the World already, all the peace, love, health, joy, and the courage to get over all the difficulties that come in your way.

Everyday I try to become a better person, my goal is Jesus! And for company I've got you! I thank you the life we shared, we share, and we will share!

As you say here, WE'RE TOGETHER!

Kisses,

Vera*

domingo, 9 de novembro de 2008

Um ano depois o regresso e com Amigos...

...não foram Mil & Tal, mas foram 6 os Amigos que foram comigo no meu regresso à Missão do Gungo.

Foi muito emocionante a preparação para regressar ao Sumbe, muito coração apertadinho, muitas ideias, muitas esperanças... costumo pensar que os meus sonhos começaram depois de conhecer a comunidade do Gungo e do ano que estive na Missão. Quando regressei a Portugal em Julho de 2007 deixei as novas manas e o Opatele David a fazerem as mudanças para a Ondjoyetu no Sumbe. Não tinha chegado a dormir lá. Por isso foi com muita alegria que depois de uma viagem no sábado com uma paragem pela Gabela e pela Boa Entrada (mas mais uma vez sem Tocota!! :P), chegámos ao Sumbe e ficámos gentilmente alojados na Ondjoyetu.

Bem, ainda nem vos expliquei quem foi comigo... Eu voltei a Angola no início de Outubro com os meus pais (que já cá passaram o último ano a trabalhar), para tentar trabalhar... e como em Portugal ensinar agora é ainda mais complicado do que quando terminei o meu curso de Ensino, e tenho aqui família, decidi voltar... mas disso falo-vos numa próxima vez! Neste momento, em Angola vivo na capital, Luanda, onde com a minha prima conheci alguns consultores portugueses trabalhando aqui por alguns meses de cada vez (mas que já vêm pra cá faz alguns anos).

Então, voltei à missão com os meus pais, a Ana Bela e o Georgino, e os novos amigos da missão: Mafalda, Ricardo Matos, Ricardo Fortes e Ângelo. Aqui estamos nós em frente ao Ondjango da nossa Ondjoyetu, construído com bambús do Gungo :) Quando conheci estes amigos em Luanda e lhes expliquei que já cá tinha vivido um ano em missão no Sumbe, perguntaram-me logo: "E não se pode ir visitar a missão? Temos aqui um grupinho que alinhava!". Falei logo que possível com o Pe. David que entretanto regressava de Portugal e combinámos a ida.

Chegámos sábado à noite ao Sumbe (onde já temos um Nosso Super, que é como quem diz uma grande superfície comercial, um supermercado/hipermercado), e fomos logo ao encontro do nosso amigo Sr. Pinheiro, que mais uma vez muito gentilmente nos emprestou o seu jipe para irmos à missão! Aqui fica o nosso twapandula!

No domingo de manhã partimos em direcção ao Gungo, e por muito que as manas me tivessem dito que o caminho estava muito melhor até à sede do Gungo, a aldeia do Uquende, não vos consigo explicar o quanto fiquei espantada todo o caminho de picada e sempre a dizer "para chegar aqui demorávamos não-sei-quantas-horas e agora foram só 30 mins!!". O caminho foi realmente muito melhorado, o pior vai ser agora a chegada das chuvas, mas para o Uquende demorámos 1h30 na picada (mais 1h de estrada alcatroada, desde o Sumbe) e em 2006/2007 demorávamos no mínimo umas quê 5h?? no tempo bom!! nem sei... acho que já fui apagando estes valores que ficam de lado quando nos centramos no objectivo que temos. Realmente foram tempos difíceis de chegar à missão, mas agora voltar e saber que as cantinas da Missão avançam, as formações estão a dar frutos, tudo ganha o verdadeiro sentido... resta-me ter a humildade de perceber que os sacríficios do primeiro ano de missão foram muito menores que os sacríficios do povo e valeram muito a pena por podermos estar ao lado de irmãos que ansiavam por alguém.

Então, no domingo reeencontrar o povo que tantas vezes me disse "mana, não nos esqueças!", foi uma imensa alegria. E poder levar amigos para os conhecerem e não esquecerem também, foi fantástico. Vamos vendo a pouco e pouco esta Missão caminhando e espalhando esperança no mundo! Na missão encontrámos o Pe David, a mana Ana (que de atarefada nem a apanhámos numa foto! grande falha! Anita fica pra próxima... sim, porque se Deus quiser vai haver próxima!), e o mano Armando acabadinho de chegar à Missão. Ele, como já escreveu a Ana é cheio de iniciativas e lá levou os meninos da nossa viagem até ao topo da montanha onde fica o Uquende. Oh pra eles...

E aproveitámos para tirar uma foto com o Tio Vitorino para incentivar aqueles que ainda não contribuíram para a sua ida a Portugal!

Depois disto tivémos de rumar ao Sumbe, e lá fomos até ao Mar Sol reencontrar a Pascalina e o Minglay. Na segunda-feira foi feriado transferido do Domingo em Angola e por isso ainda visitámos o Sumbe de manhã, encontrámos o Sr. Bispo, Dom Benedito Roberto, e comemos umas lagostitas só pra matar saudades! Depois regressámos a Luanda.

Na viagem de regresso do Gungo ao Sumbe perguntei aos novos amigos se tinham gostado de visitar a missão e esta foi a primeira resposta que ouvi "foi o melhor dia que passei em Angola". Não sei bem se o povo do Gungo tem a consciência de que mais do que eles recebem com a presença da equipa missionária, há o imenso que eles dão com os seus sorrisos honestos e vontade de tornar sonhos em realidade!

E como já vai longo este relato, e se leram até aqui têm mesmo muita paciência, vou terminar.

Twapandula Gungo! Estamos juntos*

sábado, 1 de novembro de 2008

As minhas novidades africanas

finalmente 15 minutos nesta semana para vos enviar notícias! Esta semana foi muuuuuuito agitada!

Comecemos na sexta passada... fui a uma entrevista a um Banco para ser então contratada para trabalhar como assistente dos gerentes, e a começar na segunda!!

Na segunda lá vou eu pro meu novo trabalho, já com guarda-roupa novo todo "pipi" (graças a prima loura mais fixe de todas as primas louras... Dorinha, tb és a prima loura mais fixe do mundo, ok?). Quase a terminar o trabalho, às 17h30 da tarde recebo um telefonema de um telefone fixo... bem calma atendo e quem era?? a Direcção da Escola Portuguesa a convidar-me para dar aulas em horário completo todas as manhãs!! Acreditem foi inacreditável... ainda há 15 dias tinha aqui estado e tinham-me tirado todas as esperanças de cá trabalhar este ano (sim, estou num pc na escola :) ).

Conclusão, agora tenho 3 turmas do 5º ano, dou a todas Matemática, Ciências e Estudo Acompanhado, e ainda tenho 4 horas extraordinárias! Felizmente o horário é compacto, porque o trânsito em Luanda é caótico e é impossível sair da escola e voltar no mesmo dia.

Lá fui eu então dizer ao pessoal do Banco que não posso lá ficar, mas eles disseram que como não têm ninguém para a minha posição agora e eu lhes dou jeito por lá, se quiser posso fazer part-time à tarde.

Então, enquanto tiver sanidade mental para aguentar, vou manter os dois trabalho, assim equilibro as manhãs com crianças, com tarde com adultos! :P

Como podem calcular, o tempo é que não abunda, especialmente agora porque tenho de me pôr a par de programas que ainda não conhecia e planificar o ano! Mas creio que dentro da próxima semana me organizo.

De qq maneira, não sei se têm noção, mas os fins-de-semana aqui só não são passados na praia se não nos apetecer ou não tivermos tempo, apesar de ainda não estarmos oficialmente no tempo de praia :P

Ou seja, a vida vai correndo muuuito bem por aqui, com trabalho, bom tempo, e mtas coisas que vocês tb agradecem não ter por aí :P

E vocês?? Mandem notícias!

Beijinhos, estamos juntos!

Vera*


P.S. - Para variar a net não quis funcionar quando escrevi a mensagem... Segue agora, antes de ir dormir :) Beijokas*