quinta-feira, 26 de abril de 2007

Assim está a nossa casa...

Aqui fica uma foto e o link para a mensagem que o Pe. Vítor escreveu.


Espero que gostem do que se vê! :)

Beijokas, Vera*

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Um abraço que salvou uma vida!

Esta notícia é verídica e passou-se nos EUA, no Hospital de Worcester,
Massachusetts.
A notícia original está no site, com o título "The rescuing hug":


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Vale a pena ler...

Hoje recebi este mail e não consegui deixar de pensar que se a história do Pedro não é verdadeira é pena!


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Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica Ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.

Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:

"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?
Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.
Meu filho não se pode lembrar de factos e números como as outras crianças.
Então, onde está a perfeição de Deus?"

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:

"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam a jogar beisebol. Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar? Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipa. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipa e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:

- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.

No final da oitava rodada, a equipa de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipa de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.

Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipa de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.

Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipa balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.

Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base.

Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira.

Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal. Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Quantas madrugadas tem a noite?

"Olhos deles, muadiê, tou ta pôr, e os nossos olhos todos de cada um: culturas!, num enorme plural e final das contas."

Ondjaki sobre as diferenças culturais entre angolanos e portugueses
no livro "Quantas madrugadas tem a noite"

terça-feira, 17 de abril de 2007

As fotos das leigas na Páscoa :P

Bem, uma mensagem rápida que o tempo não é muito. Só umas fotos para mostrar os belos trançados das leigas durante o Tríduo Pascal. A cara de surpresa da Soninha deve-se a isso mesmo, surpreendi-a! :P





Beijocas, ESTAMOS JUNTOS!!

tchauéééé!!!



Vera*

Fwd: O que se diz...



Caros amigos, bom dia.


Partilho convosco a notícia que vem na Ecclesia a propósito do concerto do Luís Represas e do nosso grupo.


Segue também a foto onde estão os nossos amigos que se encontram em Angola porque, embora distantes no espaço, estamos juntos.


Um abraço e boa semana.



P. Vítor Mira



Música ajuda projecto missionário em Angola


Espectáculo de Luís Represas angaria fundos para diocese geminada de Leiria – Fátima



Um espectáculo de solidariedade, promovido pelo Grupo Missionário Diocesano de Leiria-Fátima Ondjoyetu, juntou fãs de Luís Represas, mas também muitos que quiseram ajudar a diocese de Sumbe, em Angola. Esta diocese conta com a ajuda de voluntários missionários que, no princípio por períodos de dois meses no Verão e agora de uma forma mais prolongada, ajudam a população a ter melhores condições de vida.


Esta é a aposta do grupo missionário de Leiria-Fátima, que tem lutado bastante para conseguir subsídios de forma a dar continuidade a este projecto, que agora dá os primeiros passos de geminação com a diocese de Sumbe. Por isso Ana Rute Santos do Grupo Missionário de Leiria-Fátima, não hesita em afirmar que ter um artista como Luís Represas é garantia de um excelente espectáculo, mas também uma forma de quem assiste ao espectáculo "ajudar simultaneamente uma causa".


As receitas são exclusivamente para a missão, onde esta jovem este durante dois meses em 2004, a desenvolver um trabalho na área da educação, uma vez que é professora. Para além do contacto social, "partilhamos a vida das pessoas", uma convivência "difícil de traduzir por palavras", dada a riqueza de tudo o que por terras africanas se faz. O apelo de ajudar não se esgota em quem vai. "Quem esteve lá sente a necessidade de angariar estes fundos e é fantástico perceber que há muita gente aqui, que não os conhece e que nunca irá a Angola mas que está pronto a ajudá-los", sublinha Ana Rute Santos.


Este entusiasmo tem chegado a mais jovens, facto que tem contribuído para o crescimento do grupo. "Este trabalho atingiu aquilo que há muito esperávamos, que é a geminação". Por altura da assinatura do protocolo, partiu a primeira equipa permanente com destino ao Gungo, uma região martirizada pela guerra. "O objectivo da geminação é estar durante 10 anos em permanência com os voluntários leigos e sacerdotes que possam exercer voluntariado", garante a voluntária. Mas o trabalho não se esgota em Angola. Também na sua diocese o grupo desenvolve trabalho.


Luís Represas destaca a "justiça e a capacidade de intervenção" deste projecto. O cantor manifesta-se sensível à obra dos missionários e neste caso, "sendo uma obra que se destina a Angola, sabendo nós as dificuldades que este povo atravessa há muitos anos, obviamente não podia deixar de responder a este apelo, percebendo que estamos com uma organização eficaz e que as receitas vão chegar aos seus destinatários".


Sinal dos novos tempos em que se regista uma mudança dos missionários de «batina branca» para jovens que tiram tempo do seu tempo para ir "é um bom sinal, pois os jovens vão sendo cada vez mais solidários e cada vez mais desprendidos e percebem que o mundo que os rodeia é muito diferente do mundo lá de casa", destaca Luís Represas.


O trabalho em Angola "vai correndo bem", afirma o Padre Vítor Mira, responsável pelo grupo. Mantêm uma casa no Sumbe, sendo esta a prioridade dos primeiros meses, uma vez que a missão do Gungo, "é uma zona isolada de difícil acesso que não conta com condições de permanência".


Em Angola o Pe. Vítor Mira destaca "o bom relacionamento do projecto com as autoridades civis e religiosas", sendo este fruto de uma caminhada longa de seis anos. "Houve um amadurecimento que passou também por um conhecimento das autoridades civis e do consentimento do bispo da diocese", sublinha, destacando que "sentimos apoio e condições para caminhar. Para a população do Gungo é uma grande alegria e motivo de esperança para a melhoria das suas condições de vida".


O Bispo do Sumbe, D. Benedito Roberto, manifesta um grande reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. "A obra tem crescido e podemos ver já as tarefas missionárias", num registo de solidariedade e familiaridade, que "a assinatura do protocolo foi apenas o culminar de uma caminhada", pois os projectos são mais do que ajuda financeira mas também "projecto de pastoral e de missão". Trabalho reconhecido também pelas autoridades civis que D. Benedito Roberto pode perceber quando apresentou o projecto.


"Quando o baptismo é compreendido na sua essência ele naturalmente se abre à missão", destaca o Bispo de Sumbe referindo-se "à coragem da opção de se abrir para uma missão que também é importante para a própria diocese de Leiria-Fátima, porque quem dá recebe".


sábado, 14 de abril de 2007

Olá amiguinh@s!!! Há quanto tempo!!

Olá, olá!!

Pois é já lá vai um tempão desde que mandei o último mail... as tarefas aqui pela cidade vão-se intensificando e o tempo começa a escassear... sinto-me como vocês se devem sentir por aí: unidos em amizade, mas arrastados pelo tempo que não pára! E há sempre tanto a fazer!! Terminou o curso de Informática em que estava a dar formação na turma das 8h-10h, mas já começou um novo! Agora estou na turma das 10h-12h, mas creio que terei de mudar de horário devido a indisponibilidade de outros professores. Também estou com a formação do Irmão Abílio, da Diocese de Benguela que vem aprender todos os truques de criar e gerir um espaço como o Ondjango (Centro Cultural e de Formação Profissional), local onde estou a "trabalhar" durante a semana.

Neste mail pretendo dizer-vos que por cá estamos todos bem (nesta altura somos só três, Sónia, Pe David e eu), passámos os últimos três dias em Luanda em voltas necessárias, este fim-de-semana ficamos no Sumbe (porque passámos no Gungo cinco dias na semana santa), e hoje é dia de concerto pela missão no Centro Pastoral Paulo VI em Fátima. Fantástico concerto de Luís Represas, só por 10 euros, e com direito a surpresas!... e claro, contribuindo para os sorrisos do Gungo! A todos os que vão, muito obrigada desde já em nome do povo do Gungo e do grupo missionário!

Já agora, em relação ao Gungo... a picada já está intransitável até para motas a partir da aldeia do Sapato... não é mais possível subir o terrível Gundo ou dançar na Caiamba ou no Cucole... Agora o encontro com o povo do Gungo só é possível na Tuma e em Jamba Kalunga, os locais mais próximos da estrada. É mais uma dificuldade da missão com que temos de aprender a conviver... Por lá chove todos os dias, a picada transforma-se em rio, e quando há vento forte voam todos os telhados... houve vários anos sem chuva, este ano veio chuva a valer por todos os anos que faltou, ou seja, veio em demasia! Mas o povo continua com esperança... Fé impressionante a deste povo! Merecem toda a pequena ajuda que pudermos dar!

Finalmente, deixo-vos com o artigo, em anexo, que escrevi para os jornais da Diocese de Leiria, falando sobre a semana santa. E já agora, desafio-vos a que percam um minutinho do vosso tempo a dar notícias daí, que por cá também fazem falta! :)


Muitas beijokas e saudades!



Estamos juntos, tchauééééééé!!!

Vera*



Aleluia! Wapinduka! Aleluia! Ressuscitou!

Primeira Páscoa vivida no Gungo pelos Voluntários do Grupo Missionário Ondjoyetu! Vivemos momentos que o povo do Gungo já há muitos anos esperava reviver… Chegámos quarta-feira por volta da hora de almoço. O povo diz-nos que este é um ano para recordar na história do Gungo… há muitos anos que não havia tanta chuva. Todos os dias chove, e quanto mais calor faz, mais chuva se segue! Há duas semanas, uma tempestade com ventos fortes arrancou os telhados de 53 casas e de metade da capela da Tuma.


Quinta-feira começam os trabalhos de reconstrução do telhado da capela, enquanto não chove. Sábado a igreja ressuscitou para a Vigília Pascal. Até domingo, reúnem-se as crianças à volta da mana Sónia (Abumbué, abumbué!!...), trabalha-se com os catequistas à volta do tema da auto-sustentabilidade da Igreja e da Espitualidade do Catequista, prepara-se a Páscoa! E o Tríduo Pascal foi vivido intensamente… como as imagens valem mais que mil palavras, e mesmo que o jornal não permita ver tudo nitidamente, aqui ficam os momentos mais importantes:







Em todos estes momentos de vivência do Amor sentimo-nos irmãos do povo do Gungo, unidos aos amigos e à família. Com o coração preenchido pela luz de Cristo Ressuscitado, é para nós o pedido do Anjo a Maria Madalena: “E Ide depressa dizer” a todos: CRISTO VIVE!

Estamos juntos! Vera*

sábado, 7 de abril de 2007

A história de um “cavalinho” branco

Nas histórias de encantar, encontramos muitas vezes a chegada do príncipe encantado num cavalo branco. Com a donzela, que o espera ansiosamente, vão viver uma história de amor verdadeiro. Talvez o paralelismo com a nossa Missão do Gungo não seja muito perfeita, mas ocorreu-me porque o Pe. David, desde que recebemos o jipe, sempre lhe chamou o nosso “cavalinho” branco.
Sendo o jipe o cavalinho branco, a donzela será o povo do Gungo, que ansiosamente, cheio de esperança, rezou durante muitos anos para ver chegar alguém que o apoiasse e partilhasse consigo a vida. A fé e a esperança deste povo são enormes! E embora a sua história esteja longe de ser uma história de encantar, não há quem esteja com este povo e não venha de lá encantado! Os sorrisos, a alegria e a fé do Gungo entram direitos ao coração, aninham-se e não nos deixam mais… Foi assim que, ainda só vendo os filmes do grupo missionário, senti que Deus me chamava a estar aqui.
Depois temos o príncipe encantado, que são todos aqueles que de algum modo contribuíram para que este jipe aqui estivesse hoje! Todas as crianças e jovens que deram os seus 50 cêntimos na campanha dos autocolantes… todos os Diocesanos de Leiria-Fátima, e não só, que se deixaram tocar por esta missão e deram o seu tempo, ou dinheiro, para a concretização deste projecto… todos os que na Áustria contribuíram para a M.I.V.A., que nos apoiou nesta compra… São vocês o Príncipe encantado, esperado e aguardado pelo nosso povo do Gungo!
E não pode ser esquecido o amor verdadeiro! O amor que une a donzela e o seu príncipe encantado… o amor que une este povo e cada um de nós! Esse amor é Deus! É por Ele que todos os fins-de-semana o nosso cavalinho percorre quilómetros de uma picada cada vez mais intransitável… para que o Seu Amor nos una, para que partilhemos a vida!
Esta é a história muito resumida do nosso cavalinho branco… quem participou nela não a esqueça e acrescente sempre todos os pormenores de que se recordar porque é assim que este povo vai recebendo o que tanto anseia: o amor de Deus trazido pelos irmãos!

ESTAMOS JUNTOS!

Vera*

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Querem colaborar com o Grupo Missionário Ondjoyetu e não sabem como? Leiam só estas notícias!

Oi amig@s!!

Já lá vai um tempão sem notícias não é? Pois por cá muito calor e a vida vai correndo... O Pe Vítor já voltou a Portugal, agora está do lado dos missionários na nossa terra, e o Sr. Rui também foi de férias, então em casa estamos só três: Pe. David, Sóninha e eu!

A nossa picada ficou intransítável por estes dias porque tem chovido muito no Gungo então já só conseguimos que o nosso "cavalinho" nos leve até à Tuma... a Páscoa tão esperada na sede da Missão vai ter de ficar adiada para o próximo ano... Mas estaremos junto do povo e isso é que é importante! Vamos partir quarta-feira e voltaremos domingo ou segunda se tudo correu bem. Hei-de fazer uns folares da Páscoa da terra da minha avó Cilinha, que hão-de ficar uma lindeza... e a sairem do forno com manteiga!... hummm!! até vocês vão ficar com água na boa! :P

Por agora deixo-vos então com a possibilidade que esperavam de assistir a um concerto de Luís Represas e ainda assim estarem a contribuir para alimentar os sorrisos do povo do Gungo! Se Deus quiser haverão surpresas antes do show por isso, vão guardando uns trocos... o bilhete não é nada caro, são só 10 euros!, e ainda terão surpresas e assistirão ao que se espera seja um grande show! Quem quiser filmar e fotografar pra nós por cá vermos mais tarde, agradecemos!

Então beijokas muito grandes e bem quentinhas de Angola com muitas saudades!! (até do nosso frio de Portugal!!)

Estamos junt@s!!

Tchaueéééééééé!

Vera*