quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Rita Levi Montalcini - vale a pena ler, Vera*



Fantastica!!

Prêmio Nobel da Medicina -

Rita Levi Montalcini.


Determinação e persistência levaram-na ao sucesso!

Rita Levi Montalcini

Dra. Rita Levi, que tem 96 anos recebeu o Prêmio Nobel de Medicina há 19 anos, quando tinha 77 !!!

Rita Levi Montalcini, nasceu em Turín, Itália, em 1909, e obteve o título de Medicina na especialidade de Neurocirurgia.

Eis uma entrevista com a médica no dia 22/12/2005


- Como vai celebrar seus 100 anos?
- Ah, não sei se viverei até lá, e, além disso, não gosto de celebrações. No que eu estou interessada e gosto é no que faço a cada dia.!

- E o que você faz?
- Trabalho para dar uma bolsa de estudos às meninas africanas para que estudem e prosperem ... elas e seus países.
E continuo investigando, continuo pensando.

- Não vai se aposentar?
- Jamais! Aposentar-se é destruir cérebros!
Muita gente se aposenta e se abandona...
E isso mata seu cérebro. E adoece.

- E como está seu cérebro?
- Igual quando tinha 20 anos!
Não noto diferença em ilusões nem em capacidade.
Amanhã vôo para um congresso médico.

- Mas terá algum limite genético ?
- Não. Meu cérebro vai ter um século, mas não conhece a senilidade. O corpo se enruga, não posso evitar, mas não o cérebro!

- Como você faz isso?
- Possuímos grande plasticidade neural: ainda quando morrem neurônios, os que restam se reorganizam para manter as mesmas funções, mas para isso é conveniente estimulá-los!

-Ajude-me a fazê-lo.

- Mantenha seu cérebro com ilusões, ativo, faca-o trabalhar e ele nunca se degenerará.

-E viverei mais anos?
- Viverá melhor os anos que viver, é isso o interessante. A chave é manter curiosidades, empenho, ter paixões....

- A sua foi a investigação científica...
- Sim, e segue sendo.

- Descobriu como crescem e se renovam as células do sistema nervoso...
- Sim, em 1942: dei o nome de Nerve Growth Factor (NGF, fator do crescimento nervoso), e durante quase meio século houve dúvidas até que foi reconhecida sua validade e, em 1986, me deram o prêmio por isso.

- Como foi que uma garota italiana dos anos vinte converteu-se em neurocientista?
- Desde menina tive o empenho de estudar. Meu pai queria me casar bem, que fosse uma boa esposa, boa mãe... E eu não quis. Fui firme e confessei que queria estudar.

- Seu pai ficou magoado?
- Sim, mas eu não tive uma infância feliz: sentia-me feia, tonta e pouca coisa... Meus irmãos maiores eram muito brilhantes e eu me sentia tão inferior...

- Vejo que isso foi um estímulo...
- Meu estímulo foi também o exemplo do médico Albert Schweitzer, que estava na África para ajudar a curar a lepra. Desejava ajudar aos que sofrem, esse é meu grande sonho.

- E você o tem realizado... com a sua ciência.
- E, hoje, ajudando as meninas da África para que estudem. Lutamos contra a enfermidade, a opressão à mulher nos países islâmicos, por exemplo, além de outras coisas...

- A religião freia o desenvolvimento cognitivo?
- A religião marginaliza muitas vezes a mulher perante o homem, afastando-a do desenvolvimento cognitivo, mas algumas religiões estão tentando corrigir essa posição.

- Existem diferenças entre os cérebros do homem e da mulher?
- Só nas funções cerebrais relacionadas com as emoções, vinculadas ao sistema endócrino. Mas, quanto às funções cognitivas, não há diferença alguma.

- Por que ainda existem poucas cientistas?
- Não é assim! Muitos descobrimentos científicos atribuídos a homens, realmente foram feitos por suas irmãs, esposas e filhas.

- É verdade?
- A inteligência feminina não era admitida e era deixada na sombra. Hoje, felizmente, há mais mulheres que homens na investigação científica: as herdeiras de Hipatia!

- A sábia Alexandrina do século IV...
- Já não vamos acabar assassinadas nas ruas pelos monges cristãos misóginos, como ela. Claro, o mundo tem melhorado algo...

- Ninguém tem tentado assassinar você...
- Durante o fascismo, Mussolini quis imitar Hitler na perseguição dos judeus. E tive que me ocultar por um tempo. Mas não deixei de investigar: tinha meu laboratório em meu quarto... E descobri a apoptose, que é a morte programada das células!

- Por que existe uma alta porcentagem de judeus entre cientistas e intelectuais?
- A exclusão estimula entre os judeus os trabalhos intelectivos e intelectuais: podem proibir tudo, mas não que pensem! E é verdade que há muitos judeus entre os prêmios Nobel...

- Como você explica a loucura nazista?
- Hitler e Mussolini souberam como falar ao povo, onde sempre prevalece o cérebro emocional por cima do neocortical, o intelectual. Conduziram emoções, não razões!

- Isto está acontecendo agora?
- Por que você acha que em muitas escolas nos Estados Unidos é ensinado o creacionismo e não o evolucionismo?

- A ideologia é emoção, é sem razão?
- A razão é filha da imperfeição. Nos invertebrados tudo está programado: são perfeitos. Nós, não. E, ao sermos imperfeitos, temos recorrido à razão, aos valores éticos: discernir entre o bem e o mal é o mais alto grau da evolução darwiniana!

- Você nunca se casou ou teve filhos?
- Não. Entrei no campo do sistema nervoso e fiquei tão fascinada pela sua beleza que decidi dedicar-lhe todo meu tempo, minha vida!

- Lograremos um dia curar o Alzheimer, o Parkinson, a demência senil?
- Curar... O que vamos lograr será frear, atrasar, minimizar todas essas enfermidades.

- Qual é hoje seu grande sonho?
- Que um dia logremos utilizar ao máximo a capacidade cognitiva de nossos cérebros.

- Quando deixou de sentir-se feia?
- Ainda estou consciente de minhas limitações!

- O que tem sido o melhor da sua vida?
- Ajudar aos demais.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Um molho de feno e.. bonita ilação a tirar e a aplicar


No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta: 
Quantos rins nós temos? 
Quatro! Responde o aluno. 
Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que têm prazer em gozar sobre os erros dos alunos. 
Traga um molho de feno, pois temos um asno na sala - ordena o professor ao seu auxiliar. 
E para mim um cafézinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre. 
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'. 
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre: 
O senhor perguntou-me quantos rins "nós temos". 

"Nós" temos quatro: dois meus e dois seus. Tenha um bom apetite e delicie-se com o feno. 


A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! 
Às vezes as pessoas, por terem mais um pouco de conhecimento ou acreditarem que o têm, acham-se no direito de subestimar os outros... 
E haja feno!



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Festa Missionária ONDJOYETU em Fátima

Olá amiguinh@s!

Cá estou eu novamente este ano a divulgar o concerto
em Fátima a favor do Grupo Missionário Ondjoyetu e da Missão onde estive o ano passado. Este ano a festa tem como artista convidado Roberto Leal, que tem um novo trabalho, "Canto da Terra".

Os dados essenciais estão no cartaz que envio em anexo.

Quem puder aproveitar vá, ou pelo menos reenviem para os vossos contactos. Se Roberto Leal não é o vosso cantor favorito, mas puderem ajudar comparecendo, agradecemos a vossa presença. E que tal convidar a avó e a mãe que na volta até são fãs do Roberto Leal?

Quantos mais melhor nesta festa que têm sido o grande suporte da Missão do Gungo (já ajudou a comprar o jipe, a construir a casa, a manter a equipa missionária em Angola por 2 anos, mas ainda faltam pelo menos outros 8!).


Para reservas e informações usem o número: 926 031 382.

Beijinhos e saudades a todos!!

Estamos juntos!

Vera*

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Um ano depois, a mesma esperanca, Paulo Nuncio e Goncalo Maleitas Correa, Expresso 080209

 
----- Original Message -----
Subject: [Povo] Um ano depois, a mesma esperanca, Paulo Nuncio e Goncalo Maleitas Correa, Expresso 080209

Um ano depois, a mesma esperança

Paulo Núncio e Gonçalo Maleitas Corrêa


http://aeiou.semanal.expresso.pt/common/imgs/1x1(t).gif

A dedicação gratuita de cada vez mais pessoas no apoio a mulheres em dificuldades garante que a liberalização do aborto não é o fim da história. Activistas da plataforma 'Não Obrigada' consideram trágico o balanço da aplicação da lei mais liberal da Europa em matéria de interrupção voluntária da gravidez

Na Índia, um dos países do mundo onde mais se aborta, um ateu e activista dos direitos humanos, Lenin Raghavarshi, apoia e promove a campanha lançada há umas semanas pelo jornalista italiano Giuliano Ferrara (ex-líder do Partido Comunista em Turim) por uma 'Moratória de Abortos' a nível global. Em Espanha, Zapatero, presidente de um Governo socialista e anticlerical, insta os seus camaradas de partido a fazerem uma reflexão sobre a lei do aborto para determinar se é necessário proceder a alterações restritivas. Em Inglaterra, Lorraine Allard, de 33 anos, escolhe dar a vida pelo seu filho Liam: grávida e doente de cancro, ante a perspectiva de um tratamento de quimioterapia e a sugestão dos médicos de abortar, Lorraine defende o seu filho até ao fim: Liam nasceu a 18 de Novembro de 2007; Lorraine acabou por morrer a 18 de Janeiro de 2008. Em três bastiões do aborto livre, três sinais de que o aborto não é solução. E em Portugal?

Recordemos a impressionante resposta da campanha do 'Não'. Sem o apoio de partidos, apenas com os meios que os cidadãos quiseram dar, numa mobilização da sociedade civil inédita no Portugal contemporâneo, plena de intensidade, compromisso, envolvimento e comoção - porque "já bate um coração". Um rasgo de vida numa sociedade que parece adormecida, um exemplo para outros domínios, um sinal de esperança.

Esta resposta não deveria ser subestimada. Nos últimos anos, as modernas ideologias laicas, apoiadas nos «opinion makers» e nos arautos do politicamente correcto, têm-se multiplicado em acções de sentido contrário. Subjugada face à ascendência do pensamento único, seria de esperar uma sociedade vencida e indiferente. Mas a experiência elementar de comoção pela vida humana, a experiência de um bem, revelou-se mais forte do que muitos imaginavam.

O balanço da aplicação da lei mais liberal da Europa é trágico: mais de doze mil vidas humanas sacrificadas, com a conivência e o dinheiro do Estado, sem contar com os abortos ilegais de que não há evidência de redução. Este drama, silencioso e oculto, ceifa vidas, destrói famílias, corrói a sociedade e ataca os alicerces da paz entre os homens. Quanto tempo, quantas gerações, teremos nós ainda de esperar para que na Europa, berço da liberdade e da defesa dos direitos do homem, se comemore o Dia Europeu da Abolição do Aborto?

E, contudo, um ano depois o tempo é de esperança. A dedicação gratuita de cada vez mais pessoas no apoio quotidiano a mulheres em dificuldade é hoje uma garantia de que a liberalização do aborto não é o fim da história.

Na onda do individualismo egoísta que inunda as sociedades modernas, dar a vida por um pai, por uma mãe, por um amigo, ou até mesmo por um filho, é considerado uma excentricidade ou, quando muito, um heroísmo arcaico e anacrónico. No seu gesto, com a simplicidade e doçura que brotam de uma maternidade plena, Lorraine mostrou-nos o caminho: a vida existe para ser dada, não para ser tirada.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Carnaval, Cinzas e Quaresma - Agência Ecclesia

Olá amigunh@s,

como fiz com o Advento, aqui fica uma informação neste dia de Carnaval (que aqui nos EUA não se celebra... as máscaras ficam-se pelo halloween), acerca dos tempos que se avizinham.

Convosco na caminhada,

beijinhos,

Vera*



Carnaval, Cinzas e Quaresma

Olhando para o calendário, rapidamente se percebe que é a Páscoa quem rege o Carnaval: a Páscoa é celebrada no primeiro Domingo da lua cheia após o equinócio da primavera, no hemisfério Norte. O Carnaval acontece entre 3 de Fevereiro e 9 de Março, sempre quarenta e sete dias antes da Páscoa, ou seja, após o sétimo Domingo que antecede o Domingo de Páscoa.

Carnaval
O Carnaval é uma festividade popular colectiva, cíclica e agrária. Teve como verdadeiros iniciadores os povos que habitavam as margens do rio Nilo, no ano 4000 a.C., e uma segunda origem, por assim dizer, nas festas pagãs greco-romanas que celebravam as colheitas, entre o séc. VII a.C. e VI d.C.
A Igreja viria a alterar e adaptar práticas pré-cristãs, relacionando o período carnavalesco com a Quaresma. Uma prática penitencial preparatória à Páscoa, com jejum começou a definir-se a partir de meados do século II; por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja, inclusive por meio do jejum e da abstinência
Tertuliano, São Cipriano, São Clemente de Alexandria e o Papa Inocêncio II foram grandes inimigos do Carnaval, mas, no ano 590, a Igreja Católica permite que se realizem os festejos do Carnaval, que consistiam em desfiles e espectáculos de carácter cómico.
No séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a evolução do Carnaval, imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras, quando permitiu que, em frente ao seu palácio, se realizasse o Carnaval romano, com corridas de cavalos, carros alegóricos, corridas de corcundas, lançamento de ovos, água e farinha e outras manifestações populares.
Sobre a origem da palavra Carnaval não há unanimidade entre os estudiosos, mas as hipóteses "carne vale" (adeus carne!) ou de "carne levamen" (supressão da carne) levam-nos, indubitavelmente, para o início do período da Quaresma. A própria designação de Entrudo, ainda muito utilizada entre nós, vem do latim "introitus" e apresenta o significado de dar entrada, começo, em relação a esse tempo litúrgico.


Cinzas
No dia seguinte, a cinza recorda o que fica da queima ou da corrupção das coisas e das pessoas. Este rito é um dos mais representativos dos sinais e gestos simbólicos do caminho quaresmal.
Nos primeiros séculos, apenas cumprem este rito da imposição da cinza os grupos de penitentes ou pecadores que querem receber a reconciliação no final da Quaresma, na Quinta-feira Santa, às portas da Páscoa. Vestem hábito penitencial, impõem cinza na sua própria cabeça, e desta forma apresentam-se diante da comunidade, expressando a sua vontade de conversão.
A partir do século XI, quando desaparece o grupo de penitentes como instituição, o Papa Urbano II estendeu este rito a todos os cristãos no princípio da Quaresma. As cinzas, símbolo da morte e do nada da criatura em relação a seu Criador, obtêm-se por meio da queima dos ramos de palmeiras e de oliveiras abençoados no ano anterior, na celebração do Domingo de Ramos.

Quaresma
O termo Quaresma deriva do latim "quadragesima dies", ou seja, quadragésimo dia. É o período do ano litúrgico que dura 40 dias: começa na quarta-feira de cinzas e termina na missa "in Coena Domini" (Quinta-Feira Santa), sem inclui-la.
O sexto Domingo, que dá início à Semana Santa, é chamado "Domingo de Ramos", "de passione Domini". Desse modo, reduzindo o tempo "de passione" aos quatro dias que precedem a Páscoa, a Semana Ssanta conclui a Quaresma e tem como finalidade a veneração da Paixão de Cristo a partir da sua entrada messiânica em Jerusalém.
Uma prática penitencial preparatória para a Páscoa, com jejum, começou a surgir a partir de meados do século II; outras referências a um tempo pré-pascal aparecem no Oriente, no início do século IV, e no Ocidente no final do mesmo século.
Nos primeiros tempos da Igreja, durante esse período, estavam na fase final da sua preparação os catecúmenos que, durante a vigília pascal, haveriam de receber o Baptismo.
Por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja, inclusive por meio do jejum e da abstinência, marcas que ainda hoje se mantêm.
Na Liturgia, este tempo é marcado por paramentos e vestes roxas, pela omissão do "Glória" e do "Aleluia" na celebração da Missa.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

PRESENTE

Dois homens, gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.

Um deles podia sentar-se na cama durante uma hora, todas as tardes,
para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava
junto da única janela do quarto.

O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.

Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres,
famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus hobbies, onde
tinham passado as férias...

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,
passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as
coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de
uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a
actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.

A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes,
chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus
barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as
flores de todas as cores do arco-íris.

Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da
silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.

Enquanto um homem descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o
outro fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.

Um dia, o homem perto da janela retratou com tal pormenor um desfile
que ia a passar, que o outro até conseguia ver e ouvir a banda a
tocar...

Dias e semanas passaram.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto com a água para os seus
banhos, e encontrou sem vida, o homem perto da janela, que tinha
falecido calmamente enquanto dormia.

Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que
levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser
colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e
fez a troca.

Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a
enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiou-se no
cotovelo, para contemplar o mundo lá fora, fez um grande esforço e
lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para
uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira porque é que o seu falecido companheiro
de quarto lhe tinha descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora
da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver
a parede.



Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos
nossos próprios problemas.

A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando
partilhada, é duplicada.

Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o
dinheiro não pode comprar.

" O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."