sábado, 7 de abril de 2007

A história de um “cavalinho” branco

Nas histórias de encantar, encontramos muitas vezes a chegada do príncipe encantado num cavalo branco. Com a donzela, que o espera ansiosamente, vão viver uma história de amor verdadeiro. Talvez o paralelismo com a nossa Missão do Gungo não seja muito perfeita, mas ocorreu-me porque o Pe. David, desde que recebemos o jipe, sempre lhe chamou o nosso “cavalinho” branco.
Sendo o jipe o cavalinho branco, a donzela será o povo do Gungo, que ansiosamente, cheio de esperança, rezou durante muitos anos para ver chegar alguém que o apoiasse e partilhasse consigo a vida. A fé e a esperança deste povo são enormes! E embora a sua história esteja longe de ser uma história de encantar, não há quem esteja com este povo e não venha de lá encantado! Os sorrisos, a alegria e a fé do Gungo entram direitos ao coração, aninham-se e não nos deixam mais… Foi assim que, ainda só vendo os filmes do grupo missionário, senti que Deus me chamava a estar aqui.
Depois temos o príncipe encantado, que são todos aqueles que de algum modo contribuíram para que este jipe aqui estivesse hoje! Todas as crianças e jovens que deram os seus 50 cêntimos na campanha dos autocolantes… todos os Diocesanos de Leiria-Fátima, e não só, que se deixaram tocar por esta missão e deram o seu tempo, ou dinheiro, para a concretização deste projecto… todos os que na Áustria contribuíram para a M.I.V.A., que nos apoiou nesta compra… São vocês o Príncipe encantado, esperado e aguardado pelo nosso povo do Gungo!
E não pode ser esquecido o amor verdadeiro! O amor que une a donzela e o seu príncipe encantado… o amor que une este povo e cada um de nós! Esse amor é Deus! É por Ele que todos os fins-de-semana o nosso cavalinho percorre quilómetros de uma picada cada vez mais intransitável… para que o Seu Amor nos una, para que partilhemos a vida!
Esta é a história muito resumida do nosso cavalinho branco… quem participou nela não a esqueça e acrescente sempre todos os pormenores de que se recordar porque é assim que este povo vai recebendo o que tanto anseia: o amor de Deus trazido pelos irmãos!

ESTAMOS JUNTOS!

Vera*

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