No mesmo dia recebemos as primeiras visitas que nos haviam de acompanhar ao centro missionário da Donga (foto na “estação de serviço” onde se corta para a Tuma). Passaram connosco o fim-de-semana o primo Rui do padre Vítor e a Jú, sua mulher. Confesso que receava a sua reacção à dureza da picada… lembrei-me muito da primeira vez que eu percorri aquela via e o que senti na altura… mas eles revelaram-se uns verdadeiros montanheiros e vivemos a picada “embalados” por histórias e aventuras partilhadas… Voltámos a encontrar os nossos “amigos” macacos (e agora uma família completa em passeio e bem mais perto que da primeira vez) e, pelo caminho, os amigos que se vão cultivando, de novo todos os “tchaués”, os sorrisos e os acenos.
Funcionou pela primeira vez este fim-de-semana a cantina da missão, onde as pessoas puderam adquirir, a preços mais baixos, material escolar e medicamentos. Os materiais oferecidos em Portugal já estão a chegar aos seus destinatários e a contribuir para a formação de um fundo monetário que será aplicado no desenvolvimento da missão.
E a última grande surpresa deste fim-de-semana: temos luz eléctrica na casa do Sumbe! Quando regressámos da Donga encontrámos o Sr. Rui à nossa espera com esta inesperada novidade. Claro que a luz só nos facilita o funcionamento da casa (como: ver para cozinhar o jantar e lavar a loiça no final, deixar de tomar banho à luz da vela, carregar o telemóvel e o computador, ter frigorífico, etc, etc…), mas foi uma grande alegria depois de dois meses e meio à luz da vela… missão também é aceitar algumas mudanças, que não sendo fundamentais, nos facilitam a vida!
E já encontrei povo da minha terra pelo Sumbe! Ontem quando fomos a uma esplanada para ver a desgraça do Benfica encontrei o
Para a semana há mais!
Estamos juntos,
Tchaué!
Vera*
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